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- O que são os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs)?
- Por que um AVA (não) é um web-site educacional?
- Referências
- Leitura e argumentação: ampliação conceitual
- Leitura e argumentação: reconhecimento dos elementos do texto dissertativo-argumentativo
- Leitura e argumentação: exercício dissertativo
- Problematização conceitual do Sistema de Gestão de Aprendizagem
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- Aprofundando a leitura da obra Clara dos Anjos, de Lima Barreto
- O que são os Sistemas de Autoria, de Gestão da Aprendizagem e os Ambientes Virtuais de Aprendizagem?
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Aprofundando a leitura da obra Clara dos Anjos, de Lima Barreto
(UFLA-MG / Adaptada) O enredo da obra Clara dos Anjos, de Lima Barreto, retoma uma das constantes da ficção que predomina entre o período da implantação do naturalismo e do modernismo, que é a questão:
Enfim, a pequena Nair, inexperiente, em plena crise de confusos sentimentos, sem ninguém que lhe pudesse orientar, acreditou nas lábias de Cassi e deu o passo errado. A mãe veio a descobrir-lhe a falta, que se denunciava pelo estado do seu ventre. Correu ao Senhor Manuel, que não estava.Falou a Dona Salustiana e esta, empertigando-se toda, disse secamente:— Minha senhora, eu não posso fazer nada. Meu filho é maior.— Mas, se a senhora o aconselhasse como mãe que é, e de filhas, talvez obtivesse alguma coisa. Tenha piedade de mim e da minha, minha senhora.E pôs-se a chorar e a soluçar.Dona Salustiana respondeu amuada, sem demonstrar o mínimo enternecimento por aquela dor inqualificável:— Não posso fazer nada, no caso, minha senhora. Já lhe disse. A senhora recorra à justiça, à polícia, se quiser. É o único remédio.A mãe de Nair acalmou-se um pouco e observou:— Era o que eu queria evitar. Será uma vergonha para mim e para a senhora e família.— Nós nada temos com o que Cassi faz. Se fosse nossa filha…Não acabou a indireta injuriosa; levantou-se e estendeu a mão à desolada mãe, como que a despedindo.A viúva saiu cabisbaixa; e, dali, foi à audiência do delegado distrital e expôs tudo. O delegado disse-lhe:— Apesar de estar ainda não há seis meses neste distrito, sei bem quem é esse patife de Cassi. O meu maior desejo era embrulhá-lo num bom e sólido processo; mas não posso, no seu caso. A senhora não é miserável, possui as suas pensões de montepio e meio soldo; e eu só posso tomar a iniciativa do processo quando a vítima é filha de pais miseráveis, sem recursos.— Mas, não há remédio, doutor?— Só a senhora constituindo advogado.— Ah! Meu Deus! Onde vou buscar dinheiro para isso? Minha filha, desgraçada, meu Deus!(Lima Barreto, Clara dos Anjos, cap. II.)
Ao final do capítulo I, Joaquim joga cartas com seus amigos Lafões e Marramaque, que são apresentados. Logo mais, no capítulo III, a história de ambos é descrita detalhadamente. Em relação a esses personagens, pode-se afirmar que:
Assim, sem outra preocupação, naquela tarde tempestuosa, conversaram na venda, enquanto Marramaque estivera e mesmo depois da sua saída. É óbvio que nenhuma das pessoas que lá estavam poderia adivinhar o que lhe ia acontecer pelo caminho. Chuviscava teimosamente, mas não havia o que se chama uma chuva torrencial, quando o pobre contínuo se despediu. É verdade que a noite estava pavorosa de escuridão, e ameaçadoras nuvens pairavam baixo, ainda mais carregando de treva a atmosfera e ofuscando os lampiões, cuja luz oscilava sob o açoite de um vento constante e cortante. Não se via, como é costume dizer-se, um palmo diante do nariz.
(UFCG-PB / Adaptada) Com relação às personagens femininas do romance Clara dos Anjos, é INCORRETO afirmar que:
Chegou à repartição, assinou o ponto, cumprimentou os colegas e chefes; e, à hora certa, tomou a correspondência a distribuir e lá correu para escritórios, casas de comércio, entregando cartas e pacotes.Vinha tudo isto com nomes arrevesados: franceses, ingleses, alemães, italianos, etc.; mas, como eram sempre os mesmos, acabara decorando-os e pronunciando-os mais ou menos corretamente. Gostava de lidar com aqueles homens louros, rubicundos, robustos, de olhos cor do mar, entre os quais ele não distinguia os chefes e os subalternos. Quando havia brasileiros, no meio deles, logo adivinhava que não eram chefes. Almoçava frugalmente e até às cinco executava o serviço, isto é, as várias distribuições de correspondência.
(UFCG-PB) Com relação à importância do espaço, em Clara dos Anjos, considere como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações abaixo.
( ) As descrições tornam-se cansativas e sem função estética no contexto da obra.( ) As descrições de partes do subúrbio tornam-se instrumento de denúncia das condições de vida dos mais pobres.( ) Embora a descrição seja de espaços urbanos do início do século XX, ela permanece atual, tendo em vista a permanência de muitas das situações de exclusão apresentadas.( ) O narrador, ao chamar a atenção para alguns espaços, esquece de aproximá-los da realidade dos personagens.
Abaixo, uma das cenas do último capítulo de Clara dos Anjos é sintetizada, na qual, inclusive, a protagonista sofre um vexame, além de presenciar algo doloroso. Preencha suas lacunas, identificando, respectivamente, quais os personagens que nela figuram, a partir das informações a eles relacionadas.
Junto com Dona __________ , __________ vai à casa da família de __________ cobrar uma reparação, mas é humilhada por Dona __________, que a ofende e ressalta sua condição de negra. Além disso, ela vê a dor e o mal-estar do __________ de Cassi quando reconhece os crimes do filho.
Parabéns! Sobretudo, por ter lido a história de Clara dos Anjos, menos a de uma personagem do que um argumento vivo e um elemento para a denúncia dos temas nela retratados.
Imagem disponível em: <https://marcovinicius.files.wordpress.com/2010/03/leitor11.gif >. Acesso em: 4 abr. 2016.